Tomografia computadorizada desenvolve células cancerígenas á longo prazo ( consulta com a IA)

Qual o nível de radiação de uma tomografia?

A radiação recebida durante uma tomografia computadorizada (TC) varia dependendo do tipo de exame e da parte do corpo que está sendo examinada. A dose de radiação é medida em millisieverts (mSv). Para dar uma ideia:

Uma tomografia do crânio pode resultar em uma dose de aproximadamente 2 mSv.
Uma tomografia do abdômen pode ser em torno de 10 mSv.
Uma tomografia da coluna pode variar, mas frequentemente está entre 6 mSv a 10 mSv.
Para comparação, a radiação natural de fundo (a radiação que recebemos do ambiente ao longo de um ano) é cerca de 3 mSv. É importante notar que, embora a tomografia computadorizada envolva uma dose de radiação maior do que outros tipos de exames de imagem, como os raios-X, ela é usada quando os benefícios diagnósticos superam os riscos potenciais da exposição à radiação.


Fiz tomografia pélvica e abdominal 

Uma tomografia computadorizada das regiões pélvica e abdominal geralmente resulta em uma dose de radiação mais elevada comparativamente a outras áreas devido à necessidade de obter detalhes de estruturas complexas nesses locais. As doses podem variar dependendo da técnica e do equipamento utilizado, mas geralmente estão na faixa de:

10 mSv a 15 mSv para uma tomografia abdominal completa.
10 mSv a 15 mSv para uma tomografia pélvica.
Essas doses são maiores do que muitos outros procedimentos de imagem devido à densidade e à quantidade de tecido que os raios X precisam penetrar. Como sempre, médicos e técnicos são treinados para aplicar o princípio ALARA ("As Low As Reasonably Achievable" – tão baixo quanto razoavelmente alcançável), o que significa que eles tentam minimizar a exposição à radiação ao estritamente necessário para obter imagens diagnósticas de qualidade. Se você tiver preocupações sobre a radiação ou sobre o exame, é importante discuti-las com seu médico, que pode explicar os benefícios e os riscos associados ao seu caso específico.

Qual o risco á longo prazo?

O risco de longo prazo associado à exposição à radiação de uma tomografia computadorizada principalmente inclui um pequeno aumento na probabilidade de desenvolver câncer. Este risco é considerado baixo, mas é cumulativo, o que significa que aumenta com a quantidade de radiação recebida ao longo da vida de uma pessoa.

A avaliação dos riscos de radiação é influenciada por vários fatores, como:

Idade: Jovens têm um risco maior de desenvolver problemas de saúde relacionados à radiação ao longo de suas vidas, uma vez que têm mais tempo para o desenvolvimento de doenças induzidas por radiação.
Gênero: Mulheres são consideradas ligeiramente mais propensas a desenvolver câncer induzido por radiação do que homens.
Número de Exames: A exposição acumulada à radiação de múltiplos exames ao longo do tempo aumenta o risco potencial.
Área Exposta: Áreas do corpo que são mais sensíveis à radiação, como medula óssea e órgãos do sistema gastrointestinal, podem aumentar o risco quando expostas.
A estimativa é que a exposição a 10 mSv de radiação — aproximadamente a dose de uma tomografia abdominal — poderia aumentar o risco de uma pessoa desenvolver câncer fatal por radiação em cerca de 1 em 2.000. Para colocar isso em perspectiva, o risco de desenvolver câncer na população geral ao longo da vida é muito mais alto; aproximadamente 1 em 5 para homens e 1 em 6 para mulheres nos Estados Unidos.

Embora esses riscos possam parecer preocupantes, é importante lembrar que os médicos recomendam tomografias computadorizadas quando os benefícios diagnósticos superam os potenciais riscos da radiação. Ou seja, o uso de tomografia é justificado quando as informações que o exame pode fornecer são cruciais para o diagnóstico e tratamento eficazes, o que pode prevenir condições de saúde graves ou salvar vidas. Se você tem preocupações específicas sobre os riscos, é sempre apropriado discutir isso com seu médico, que pode fornecer mais informações baseadas em sua saúde individual e histórico médico.




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