Um estudo sobre o mRNA mensageiro nas vacinas...


Vacina Comirnaty explicada com mRNA 


O RNA mensageiro com nucleosídeo modificado em Comirnaty® é formulado em nanopartículas lipídicas, permitindo que o RNA não seja replicante entre as células hospedeiras para permitir a expressão transitória do antígeno S do vírus SARS-CoV-2. O mRNA codifica a proteína S integral ligada à membrana, com duas mutações pontuais na hélice central. A mutação destes dois aminoácidos para a prolina bloqueia a proteína S numa conformação pré-fusão antigenicamente preferida. 


Explicando de forma mais simples:

O Comirnaty é uma vacina de RNA mensageiro (mRNA) usada para proteger contra o vírus SARS-CoV-2, que causa a COVID-19. O mRNA na vacina é modificado e é colocado em pequenas partículas de gordura, chamadas nanopartículas lipídicas. Essas partículas ajudam o mRNA a entrar nas células do corpo, mas o mRNA não pode se replicar ou fazer cópias de si mesmo.

O mRNA na vacina fornece instruções para as células do corpo produzirem uma proteína chamada proteína S do vírus SARS-CoV-2. Esta proteína é uma parte importante do vírus. No entanto, o mRNA na vacina contém algumas mudanças genéticas, chamadas mutações, que fazem com que a proteína S se comporte de uma maneira específica.

Essas mutações fazem com que a proteína S fique presa em uma forma que é preferível para fins de criação de anticorpos. Isso ajuda o sistema imunológico a reconhecer a proteína e criar uma resposta de defesa, para que, se a pessoa for exposta ao vírus real, seu sistema imunológico saiba como combatê-lo.

Em resumo, o Comirnaty é uma vacina de mRNA que ensina o sistema imunológico a reconhecer e combater o vírus SARS-CoV-2, usando uma forma modificada da proteína S do vírus.

E o que é RNA?

O RNA (ácido ribonucleico) é uma molécula que desempenha um papel fundamental na biologia. É semelhante ao DNA (ácido desoxirribonucleico) em muitos aspectos, mas existem algumas diferenças importantes:

Função principal: O RNA é geralmente responsável por transmitir informações genéticas e auxiliar na produção de proteínas. Enquanto o DNA contém o código genético completo de um organismo, o RNA atua como um mensageiro que lê o código genético do DNA e ajuda a criar proteínas a partir dessas informações.

Estrutura: O RNA é uma cadeia de nucleotídeos, semelhante ao DNA. No entanto, o RNA usa a ribose como açúcar em sua estrutura, em oposição à desoxirribose do DNA. Além disso, o RNA usa a uracila (U) em vez da timina (T) encontrada no DNA.

Tipos de RNA: Existem vários tipos de RNA, incluindo o RNA mensageiro (mRNA), que carrega as instruções genéticas do DNA para a síntese de proteínas; o RNA ribossômico (rRNA), que é uma parte importante dos ribossomos, onde as proteínas são montadas; e o RNA transportador (tRNA), que transporta aminoácidos para a síntese de proteínas, entre outros.

Resumidamente, o RNA desempenha um papel vital na síntese de proteínas e na transferência de informações genéticas do DNA para a produção de proteínas nas células. É uma molécula essencial para o funcionamento dos organismos vivos.

O MRNA é capaz de roubar o DNA?

O mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) não é capaz de "roubar" o DNA (ácido desoxirribonucleico). Na verdade, essas moléculas desempenham papéis diferentes nas células e no processo genético.

O DNA é a molécula mestra que contém todas as informações genéticas de um organismo. Ele fica no núcleo das células e é responsável por armazenar o código genético.

O mRNA, por outro lado, é uma molécula que atua como um mensageiro. Sua função é transportar uma cópia das informações genéticas de uma região específica do DNA para o citoplasma da célula. Lá, o mRNA é lido pelos ribossomos e serve como um modelo para a síntese de proteínas.

Em resumo, o mRNA não "rouba" o DNA; ele simplesmente carrega uma cópia das informações do DNA para permitir a produção de proteínas. O DNA permanece intacto no núcleo da célula e não é afetado pelo mRNA.

O que significa ao pé da letra o mRNA?

A sigla "mRNA" significa "ácido ribonucleico mensageiro" em português. Ao pé da letra, podemos entender o significado da seguinte forma:

"ácido" refere-se ao fato de que se trata de uma molécula ácida.

"ribonucleico" indica que é composto principalmente de ribonucleotídeos, que são os blocos de construção do RNA.

"mensageiro" significa que o RNA mensageiro desempenha o papel de transportar mensagens ou informações genéticas do DNA para o processo de síntese de proteínas nas células.

Portanto, "mRNA" é um termo que descreve uma molécula de RNA que atua como um mensageiro para levar informações genéticas do DNA e orientar a produção de proteínas nas células.

Ele pode se multiplicar?

O mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) não pode se multiplicar ou se replicar por conta própria. Ao contrário do DNA (ácido desoxirribonucleico), que é capaz de replicação autônoma, o mRNA desempenha um papel transitório na célula e não possui a capacidade de se reproduzir.

O mRNA é uma molécula de RNA que é sintetizada a partir de uma região específica do DNA em um processo chamado transcrição. Sua principal função é levar as informações genéticas do DNA para os ribossomos nas células, onde é utilizado na síntese de proteínas. Uma vez que sua função é cumprida na produção de proteínas, o mRNA é degradado e não persiste na célula.

Em resumo, o mRNA não pode se multiplicar e é uma molécula transitória que desempenha um papel crucial na síntese de proteínas, mas não é autônomo como o DNA em termos de replicação.

O que são nanopartículas?

Nanopartículas são partículas extremamente pequenas, na escala nanométrica, o que significa que têm dimensões de cerca de 1 a 100 nanômetros (um nanômetro é igual a um bilionésimo de metro). Essas partículas são minúsculas e, muitas vezes, têm propriedades únicas devido ao seu tamanho diminuto.

Nanopartículas podem ser compostas por diversos materiais, como metais, polímeros, óxidos e até mesmo substâncias biológicas. Elas são usadas em uma variedade de campos, incluindo a nanotecnologia, a medicina, a eletrônica, a indústria de cosméticos e muito mais. Algumas das características importantes das nanopartículas incluem:

Tamanho pequeno: Devido ao seu tamanho diminuto, as nanopartículas têm uma grande área de superfície em relação ao volume, o que pode afetar suas propriedades.

Comportamento diferente: As nanopartículas podem exibir propriedades diferentes em comparação com as mesmas substâncias em formas macroscópicas. Isso pode resultar em características únicas, como maior reatividade química ou comportamento magnético.

Aplicações variadas: As nanopartículas são usadas em uma ampla gama de aplicações, desde a entrega direcionada de medicamentos até a melhoria de materiais em eletrônicos e dispositivos ópticos.

Desafios de segurança: Devido ao seu tamanho, as nanopartículas também podem apresentar desafios de segurança e preocupações ambientais, uma vez que seu comportamento em sistemas biológicos e no ambiente pode ser complexo e ainda não totalmente compreendido.

No contexto do seu primeiro questionamento, as nanopartículas lipídicas são partículas muito pequenas compostas por lipídios (gorduras), e são usadas para entregar o RNA mensageiro (mRNA) em vacinas como o Comirnaty para proteger contra o vírus SARS-CoV-2. Elas desempenham um papel fundamental na eficácia e estabilidade das vacinas de mRNA.

São compostas por quais tipos de gordura?

Nas nanopartículas lipídicas usadas em vacinas de mRNA, uma combinação de diferentes tipos de lipídios (gorduras) é geralmente utilizada para criar a estrutura lipídica. Esses lipídios podem incluir:

Fosfolipídios: São uma classe comum de lipídios que compõem as membranas celulares. Fosfolipídios, como o lipídio poliéter-cola (PEG), são frequentemente usados em nanopartículas lipídicas para dar estabilidade e ajudar na entrega do mRNA.

Lipídios catiônicos: Esses lipídios carregam uma carga positiva e podem ajudar a interagir com o RNA mensageiro (mRNA) negativamente carregado, facilitando sua encapsulação e entrega nas células.

Lipídios neutros: Lipídios como o colesterol são frequentemente adicionados para ajustar as propriedades da membrana lipídica e melhorar a estabilidade das nanopartículas.

A combinação específica de lipídios pode variar de uma vacina de mRNA para outra, dependendo da formulação utilizada pelo fabricante. A escolha dos lipídios é importante para garantir que as nanopartículas lipídicas sejam estáveis, eficazes na entrega do mRNA e seguras para uso em vacinas.

Em resumo, as nanopartículas lipídicas são compostas por uma mistura de lipídios, cada um desempenhando um papel na eficácia e na estabilidade das vacinas de mRNA.

Além dos lipídios, as nanopartículas lipídicas também podem conter outros componentes, como polietilenoglicol (PEG) e surfactantes, que ajudam a estabilizar a estrutura e facilitar a entrega do RNA mensageiro. Aqui estão alguns detalhes adicionais sobre esses componentes:

Polietilenoglicol (PEG): O PEG é frequentemente adicionado para melhorar a estabilidade das nanopartículas lipídicas e reduzir a resposta imunológica do corpo a essas partículas, tornando a vacina mais eficaz e bem tolerada.

Surfactantes: Surfactantes são substâncias que reduzem a tensão superficial, facilitando a formação e estabilidade das nanopartículas lipídicas. Eles podem ajudar a evitar que as partículas se agreguem e melhorem a distribuição e a dispersão do mRNA nas células alvo.

A combinação desses componentes é projetada cuidadosamente pelos fabricantes de vacinas de mRNA para garantir que as nanopartículas lipídicas cumpram seu propósito de entregar o mRNA com eficácia, protegendo-o da degradação e permitindo que ele entre nas células do organismo, onde é utilizado na produção de proteínas que estimulam uma resposta imunológica protetora.

É importante notar que a formulação exata das nanopartículas lipídicas pode variar entre diferentes vacinas de mRNA, mas o objetivo geral é criar uma estrutura lipídica estável e eficaz para a entrega segura do mRNA.


As nanopartículas lipídicas desempenham um papel crucial na eficácia das vacinas de mRNA, como a Comirnaty (Pfizer-BioNTech) e a Spikevax (Moderna), e isso se deve a várias razões:

Proteção do RNA: O RNA mensageiro (mRNA) é uma molécula instável e suscetível à degradação. As nanopartículas lipídicas protegem o mRNA de enzimas e outras influências ambientais enquanto o transportam para as células do corpo.

Facilitação da entrada celular: As nanopartículas lipídicas ajudam o mRNA a atravessar a membrana celular. Elas permitem que o mRNA seja internalizado pelas células, onde pode ser traduzido em proteínas virais para induzir uma resposta imunológica.

Entrega direcionada: As nanopartículas lipídicas têm a capacidade de direcionar especificamente certos tipos de células do sistema imunológico, como as células dendríticas, que são essenciais para iniciar uma resposta imune eficaz.

Estabilidade e armazenamento: As nanopartículas lipídicas contribuem para a estabilidade das vacinas, permitindo que sejam armazenadas em temperaturas adequadas. Isso é especialmente importante para a distribuição e administração das vacinas.

Em resumo, as nanopartículas lipídicas são uma parte fundamental das vacinas de mRNA, desempenhando um papel crucial na proteção, entrega e eficácia do RNA mensageiro na produção de proteínas que induzem uma resposta imunológica contra o vírus SARS-CoV-2.


Que tipo de degradação o MRNA pode fazer no corpo humano?

O mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) usado em vacinas de mRNA, como a Comirnaty (Pfizer-BioNTech) e a Spikevax (Moderna), não causa degradação prejudicial no corpo humano. Pelo contrário, seu papel é temporário e benéfico. Aqui estão alguns pontos-chave a serem considerados:

Degradação Controlada: O mRNA nas vacinas é projetado para ser uma molécula temporária. Depois de cumprir sua função de fornecer instruções para a produção de uma proteína específica (no caso das vacinas de COVID-19, a proteína spike do SARS-CoV-2), ele é naturalmente degradado dentro das células.

Não se integra ao DNA: O mRNA não se integra ao DNA do hospedeiro. Ele permanece no citoplasma da célula e não afeta o código genético ou a integridade do DNA.

Resposta Imunológica Temporária: O principal objetivo das vacinas de mRNA é induzir uma resposta imunológica no corpo, permitindo que o sistema imunológico reconheça e crie uma defesa contra o vírus SARS-CoV-2. Uma vez que a proteína spike é produzida e uma resposta imunológica é gerada, o mRNA é degradado e eliminado.

Portanto, o mRNA nas vacinas de mRNA não causa degradação prejudicial no corpo humano, mas sim uma resposta imunológica controlada e temporária que ajuda a proteger contra a infecção pelo vírus.


Qual a origem do MRNA mensageiro?

O RNA mensageiro (mRNA) é uma molécula de ácido ribonucleico que desempenha um papel fundamental na síntese de proteínas. Ele é produzido durante um processo chamado transcrição, que ocorre no núcleo de uma célula eucariótica (célula com núcleo definido). Durante a transcrição, a enzima RNA polimerase sintetiza uma molécula de mRNA a partir de um molde de DNA. O mRNA contém informações genéticas que são copiadas do DNA e servem como um "mensageiro" que transporta as instruções para a síntese de proteínas a partir do núcleo para o citoplasma da célula, onde ocorre a tradução das informações em proteínas.


O mRNA é produzido durante um processo chamado transcrição. Explicando esse processo á seguir...

O RNA mensageiro (mRNA) é produzido durante o processo de transcrição, que é uma das etapas da expressão gênica em células eucarióticas. Aqui está uma explicação mais detalhada:

Iniciação: O processo de transcrição começa quando a enzima RNA polimerase se liga a uma região específica do DNA chamada promotor. O promotor atua como um sinal para indicar o início da transcrição.

Elongação: A RNA polimerase desliza ao longo da fita de DNA e sintetiza uma molécula complementar de RNA, seguindo a sequência de nucleotídeos do DNA. À medida que se move, a RNA polimerase desenrola a dupla hélice do DNA, lendo uma das fitas como um modelo para a síntese do RNA.

Terminação: A transcrição continua até que a RNA polimerase alcance uma região do DNA chamada sinal de terminação. Nesse ponto, a RNA polimerase se desliga e a molécula de mRNA recém-sintetizada é liberada.

O mRNA recém-sintetizado contém uma sequência complementar à sequência do DNA que foi transcrita. Ele carrega as informações genéticas do gene e serve como um modelo para a síntese de proteínas durante o processo de tradução no citoplasma da célula. Portanto, a transcrição é o processo pelo qual o mRNA é produzido a partir do DNA, permitindo que as informações genéticas sejam transportadas do núcleo para a produção de proteínas na célula.


Enzima? O que é?

Uma enzima é uma proteína especializada que atua como um catalisador biológico em reações químicas dentro de organismos vivos. As enzimas desempenham um papel fundamental na regulação e aceleração das reações químicas necessárias para a vida.

As principais características das enzimas incluem:

Especificidade: Cada enzima é específica para uma reação química particular. Elas se ligam a moléculas de substrato e facilitam a conversão desses substratos em produtos específicos.

Catalisador: As enzimas aceleram a velocidade das reações químicas, permitindo que elas ocorram em condições fisiológicas (como temperatura e pressão) que são adequadas para os organismos vivos.

Reutilização: As enzimas não são consumidas nas reações que catalisam; em vez disso, elas podem ser usadas repetidamente.

No contexto da transcrição de RNA que mencionei anteriormente, a RNA polimerase é uma enzima que desempenha um papel crucial na síntese do RNA a partir de uma fita de DNA. Ela ajuda a unir os nucleotídeos do RNA na sequência apropriada à medida que desliza ao longo do DNA durante o processo de transcrição. Em resumo, as enzimas são vitais para muitos processos biológicos, facilitando reações químicas de maneira eficiente e seletiva.


Polimerase, o que é isso?


A polimerase é uma classe de enzimas que desempenham um papel importante na replicação e transcrição de ácidos nucleicos, como o DNA e o RNA. Essas enzimas são responsáveis por sintetizar novas cadeias de ácido nucleico a partir de um modelo ou molde. Existem diferentes tipos de polimerases, cada uma com funções específicas. Duas das polimerases mais conhecidas são a DNA polimerase e a RNA polimerase:

DNA Polimerase: A DNA polimerase é uma enzima envolvida na replicação do DNA. Ela atua durante a duplicação do DNA, copiando uma fita de DNA existente para criar duas novas fitas de DNA. A DNA polimerase adiciona os nucleotídeos complementares à fita de DNA original de acordo com as regras de pareamento de bases (A com T e C com G).

RNA Polimerase: A RNA polimerase é uma enzima envolvida na transcrição do DNA para RNA. Ela sintetiza uma molécula de RNA a partir de uma fita de DNA molde. Durante a transcrição, a RNA polimerase adiciona os nucleotídeos complementares ao modelo de DNA, criando uma molécula de RNA mensageiro (mRNA).

Essas enzimas são fundamentais para a replicação e expressão genética, permitindo que as informações genéticas sejam copiadas e utilizadas para a síntese de proteínas e outras moléculas essenciais.


O que é célula eucariótica?

Uma célula eucariótica é um tipo de célula que possui um núcleo definido, onde o material genético, como o DNA, é contido em uma membrana nuclear. As células eucarióticas são uma das duas categorias principais de células, a outra sendo as células procarióticas.

Características das células eucarióticas incluem:

Núcleo: As células eucarióticas têm um núcleo verdadeiro, que abriga o DNA e controla as atividades celulares. O núcleo é separado do citoplasma por uma membrana nuclear.

Organelas: As células eucarióticas contêm uma variedade de organelas membranosas, como mitocôndrias, retículo endoplasmático, complexo de Golgi e lisossomos, que desempenham funções específicas na célula.

Tamanho: Geralmente, as células eucarióticas são maiores e mais complexas do que as células procarióticas, que são encontradas em bactérias e arqueas.

Reprodução: As células eucarióticas se reproduzem por meio da mitose ou meiose, o que permite o crescimento e a manutenção dos organismos multicelulares.

Células eucarióticas são comuns em organismos multicelulares, como animais, plantas, fungos e protistas. Elas também podem ser unicelulares, como algumas espécies de protozoários e leveduras. Em contraste, as células procarióticas, que não têm núcleo definido, são encontradas em bactérias e arqueas. A distinção entre células eucarióticas e procarióticas é fundamental na biologia, uma vez que reflete uma diferença significativa na organização celular e na complexidade dos organismos.


O que é mitose e meiose?


A mitose e a meiose são dois tipos de divisão celular que ocorrem em células eucarióticas. Elas desempenham papéis diferentes na reprodução, crescimento e manutenção dos organismos. Aqui está uma breve explicação de cada uma:

Mitose:

A mitose é o processo de divisão celular que resulta na formação de duas células filhas geneticamente idênticas à célula mãe.
É responsável pelo crescimento e reparo de tecidos em organismos multicelulares, bem como pela manutenção e substituição de células desgastadas ou danificadas.
A mitose envolve uma única divisão celular, onde uma célula diploide (2n) dá origem a duas células diploides (2n), com o mesmo número de cromossomos.
Os eventos da mitose incluem a replicação do DNA, a separação das cromátides-irmãs e a formação de duas células geneticamente idênticas.
Meiose:

A meiose é o processo de divisão celular que ocorre na formação de células sexuais, como espermatozoides e óvulos, e reduz pela metade o número de cromossomos.
Ela envolve duas divisões celulares sucessivas: meiose I e meiose II.
Meiose I resulta na formação de duas células filhas haploides (n), cada uma com metade do número de cromossomos da célula mãe.
Meiose II é semelhante à mitose, onde as células haploides formadas em Meiose I sofrem uma segunda divisão celular, resultando em quatro células haploides geneticamente diferentes.
A meiose é fundamental para a reprodução sexual, pois cria a diversidade genética devido à recombinação genética durante a troca de material genético entre os cromossomos homólogos.
Em resumo, a mitose é responsável pela produção de células geneticamente idênticas e é essencial para o crescimento e reparo do organismo, enquanto a meiose é responsável pela formação de células sexuais haploides e é crucial para a reprodução sexual e a diversidade genética.


Como é feito os testes do MRNA?


Os testes envolvendo mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) podem variar dependendo do contexto e do objetivo do teste. Os testes de mRNA são frequentemente usados na pesquisa científica, medicina e biotecnologia. Aqui estão algumas maneiras comuns de realizar testes envolvendo mRNA:

RT-PCR (Reação em Cadeia da Polimerase com Transcriptase Reversa): Este é um método amplamente utilizado para detectar e quantificar a presença de mRNA em uma amostra. Envolve a transcrição reversa do mRNA em cDNA (DNA complementar), seguida de amplificação por PCR. Isso permite a detecção de genes específicos e a quantificação da expressão gênica.

Sequenciamento de mRNA (RNA-Seq): O RNA-Seq é uma técnica que permite sequenciar e identificar todos os RNAs presentes em uma amostra, incluindo mRNA. Isso é útil para estudar a expressão gênica em larga escala e identificar genes diferencialmente expressos.

Microarranjos de DNA (chips de DNA): Os microarranjos de DNA contêm sondas de DNA que são complementares a sequências de mRNA específicas. Eles são usados para estudar a expressão gênica, permitindo a análise simultânea de muitos genes em uma única amostra.

Testes de Northern Blot: Os testes de Northern blot são usados para analisar a presença e a quantidade de mRNA específico em uma amostra. Eles envolvem a eletroforese em gel dos RNAs, transferência para uma membrana e hibridização com sondas específicas de mRNA.

Injeção de mRNA: Em biotecnologia e pesquisa, o mRNA pode ser injetado em células ou organismos para estudar o efeito da expressão de genes específicos.

Além disso, no contexto das vacinas de mRNA, como as vacinas da COVID-19, o processo envolve a produção de moléculas de mRNA sintéticas que codificam uma proteína alvo (nesse caso, a proteína spike do coronavírus) e a entrega dessas moléculas nas células para desencadear uma resposta imune.

Cada método tem seus próprios objetivos e aplicações específicas, mas todos têm em comum o estudo e a análise de moléculas de mRNA em diferentes contextos.


Moléculas de mRNA sintéticas, o que é isso e o que significa?

Moléculas de mRNA sintéticas referem-se a moléculas de RNA mensageiro que são produzidas em laboratório, em vez de serem transcritas a partir do DNA natural dentro de uma célula. Isso envolve a síntese química de uma sequência de nucleotídeos de mRNA específica, que pode conter informações para a produção de uma proteína desejada.

O termo "sintético" indica que essas moléculas de mRNA são fabricadas artificialmente e não são derivadas de processos biológicos naturais, como a transcrição do DNA no núcleo celular. A síntese de mRNA pode ser usada em várias aplicações, incluindo:

Vacinas de mRNA: No contexto das vacinas de mRNA, como as vacinas da COVID-19, as moléculas de mRNA sintéticas contêm as informações genéticas para produzir uma proteína viral, geralmente a proteína spike do coronavírus. Quando administradas em uma pessoa, as células do corpo usam essas moléculas sintéticas para produzir a proteína alvo e desencadear uma resposta imune, fornecendo proteção contra o vírus.

Pesquisa científica: Moléculas de mRNA sintéticas são usadas em laboratórios de pesquisa para estudar a expressão gênica, testar terapias genéticas, entender o funcionamento de genes específicos e explorar a biologia celular.

Terapia genética: Em terapia genética, moléculas de mRNA sintéticas podem ser usadas para corrigir ou substituir genes defeituosos em pacientes com doenças genéticas.

Essas moléculas são projetadas com precisão para transportar informações genéticas específicas e são uma ferramenta valiosa em biotecnologia e pesquisa biomédica, permitindo o estudo e a manipulação do código genético de forma controlada e direcionada.


Moléculas de mRNA são fabricadas artificialmente e não são derivadas de processos biológicos naturais, como são derivadas então?

Peço desculpas pela confusão anterior em minha resposta. Moléculas de mRNA não são derivadas de processos biológicos naturais, elas são produzidas através de síntese química em laboratório. Isso significa que cientistas podem projetar e fabricar sequências específicas de mRNA usando técnicas de síntese química de nucleotídeos. Não é uma derivação de organismos vivos ou processos biológicos naturais, mas sim uma criação artificial para fins específicos, como pesquisa, terapia genética ou produção de vacinas de mRNA, como as vacinas contra a COVID-19. Peço desculpas pelo equívoco anterior na resposta.


criação artificial? Como assim e como funciona isso?


A criação artificial de moléculas de mRNA envolve a síntese de sequências de nucleotídeos que correspondem à sequência de RNA mensageiro desejada. A síntese é realizada em laboratório e segue os seguintes passos:

Design da sequência: Primeiro, os cientistas projetam a sequência de nucleotídeos de mRNA desejada. Isso pode incluir informações para codificar uma proteína específica ou qualquer outra sequência de RNA necessária para um propósito particular.

Síntese de nucleotídeos: Os nucleotídeos que compõem o mRNA (adenina, citosina, guanina e uracila) são sintetizados quimicamente. Eles são modificados para incluir grupos de proteção que permitem o controle da reação de síntese.

Montagem da sequência: Os nucleotídeos são então montados em ordem, seguindo o projeto da sequência. Isso pode ser feito por máquinas automatizadas de síntese de DNA ou por técnicas de síntese química.

Desproteção e purificação: Os grupos de proteção são removidos dos nucleotídeos sintetizados, e o mRNA é purificado para eliminar impurezas.

Análise e verificação: O mRNA sintetizado é analisado para garantir que a sequência seja correta e que a molécula esteja pronta para uso.

Aplicação: As moléculas de mRNA sintetizadas podem ser usadas em diversas aplicações, como pesquisa científica, terapia genética ou na produção de vacinas de mRNA, como mencionado anteriormente.

Essa síntese química de mRNA permite a criação de moléculas de RNA mensageiro sob medida, com sequências específicas para atender a propósitos científicos, médicos ou biotecnológicos. Ela não depende de processos biológicos naturais, mas sim da manipulação controlada de nucleotídeos para produzir RNA artificial.

Moléculas de mRNA sintetizadas, qual a composição?

As moléculas de mRNA sintetizadas têm uma composição que consiste em nucleotídeos, que são as unidades básicas da molécula de RNA. Cada nucleotídeo de mRNA é composto por três componentes principais:

Base Nitrogenada: Existem quatro tipos de bases nitrogenadas nos nucleotídeos de mRNA:

Adenina (A)
Citosina (C)
Guanina (G)
Uracila (U)


Adenina (A), Citosina (C), Guanina (G) e Uracila (U) são as quatro bases nitrogenadas que compõem os nucleotídeos no RNA. No DNA, a timina (T) substitui a uracila. Essas bases são fundamentais na estrutura e função dos ácidos nucleicos como o DNA e o RNA.


Adenina (A): A adenina é uma das quatro bases nitrogenadas que compõem os nucleotídeos do DNA e RNA. Ela é uma purina e forma pares complementares com a timina no DNA (ou uracila no RNA). A adenina desempenha um papel fundamental na codificação da informação genética.

Citosina (C): A citosina é outra base nitrogenada presente tanto no DNA quanto no RNA. Ela é uma pirimidina e forma pares complementares com a guanina. A citosina está envolvida na formação das ligações que mantêm as duas cadeias de DNA unidas.

Guanina (G): A guanina é uma purina e é uma das bases nitrogenadas do DNA e RNA. Ela forma pares complementares com a citosina. A guanina desempenha um papel importante na estrutura do DNA e na transferência de informações genéticas.

Uracila (U): A uracila é exclusiva do RNA. Ela substitui a timina encontrada no DNA. A uracila forma pares complementares com a adenina e desempenha um papel crucial na tradução das informações genéticas durante a síntese de proteínas.

Essas bases nitrogenadas são essenciais para a codificação e transmissão da informação genética, pois a sequência em que elas se organizam nas moléculas de DNA ou RNA é o que determina as instruções para a síntese de proteínas e outras funções celulares.


Açúcar (Ribose): O açúcar que compõe o RNA é chamado de ribose. É um açúcar de cinco carbonos que forma o esqueleto da molécula de RNA.

Fosfato: Cada nucleotídeo de mRNA também possui um grupo fosfato ligado a ele. Esses grupos fosfato são responsáveis por formar ligações fosfodiéster que conectam os nucleotídeos, formando a cadeia de RNA.

Assim, a sequência de nucleotídeos de uma molécula de mRNA sintetizada é determinada pela ordem das bases nitrogenadas (A, C, G, U) ao longo da cadeia. A sequência específica de bases no mRNA é o que codifica as informações genéticas que serão usadas na síntese de proteínas durante o processo de tradução.

Portanto, a composição das moléculas de mRNA sintetizadas é fundamentalmente composta por esses três componentes: bases nitrogenadas, ribose (açúcar) e grupos fosfato.




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Fonte de pesquisa: IA


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