Histórias de terror - noite de halloween

🎃 Histórias de terror - halloween 🎃


No hospital onde trabalho, o estacionamento no subsolo era um lugar de medo. À noite, quando os corredores estavam vazios e o silêncio se espalhava, eu ouvia histórias perturbadoras sobre o que acontecia lá embaixo.

Os funcionários murmuravam sobre pessoas que desapareciam sem deixar vestígios. Pacientes que entravam nos elevadores, mas nunca saíam no térreo. E então, havia os vultos.

Vultos escuros, correndo agachados, sempre na mesma direção. Os corredores do estacionamento eram uma teia sinistra de sombras, onde os vultos pareciam dançar em uma coreografia assustadora. Tentamos ignorar, atribuir isso à nossa imaginação, mas o medo era palpável.

Um dia, movido pela curiosidade e pelo desejo de enfrentar meu próprio medo, decidi investigar o estacionamento. Armado apenas com uma lanterna, desci as escadas em direção às profundezas escuras.

O ar estava gelado e úmido. O zumbido distante das luzes fluorescentes ecoava nos meus ouvidos. Caminhei devagar, minha lanterna iluminando o caminho à frente. Foi então que eu o vi - um vulto, agachado, correndo na direção oposta.

Meu coração acelerou, mas a curiosidade me impulsionou a continuar. Segui o vulto, descendo mais fundo no estacionamento. Os corredores se tornaram um labirinto confuso, e eu mal sabia para onde estava indo.

Finalmente, cheguei a uma porta de metal enferrujada. Ela estava entreaberta, revelando uma sala escura e claustrofóbica. A lanterna iluminou algo horrível - uma série de gaiolas enferrujadas, cada uma delas ocupada por figuras humanas, imóveis e pálidas.

Antes que eu pudesse reagir, o vulto que eu seguia emergiu das sombras. Ele não era uma sombra, mas uma pessoa. Com olhos vazios e uma risada insana, ele se aproximou e sussurrou: "Bem-vindo ao nosso mundo".

Eu fugi, correndo de volta para a superfície, para a segurança do hospital. Nunca mais retornei ao estacionamento do subsolo, mas o medo daquela experiência me assombra até hoje, e as histórias dos desaparecidos e dos vultos continuam a atormentar os corredores do hospital.

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Naquela noite sombria, eu estava no hospital onde minha mãe estava internada, cuidando dela. A exaustão havia me vencido, e eu adormeci sem querer. Logo, a paralisia do sono tomou conta de mim, aprisionando meu corpo imóvel na escuridão silenciosa.

Enquanto eu estava preso em meu próprio corpo, minha visão estava limitada, mas o que eu pude ver era aterrorizante. Ao lado da cama de minha mãe, erguia-se uma figura sinistra, um homem muito alto, completamente vestido de branco, quase luminoso na penumbra do quarto. Eu não podia ver seu rosto devido a uma intensa luz que o envolvia.

Minha mãe, frágil e doente, estava lutando por cada respiração. Ela parecia agonizar, e o homem de branco permanecia ali, imperturbável. Sua presença era inquietante, um presságio sombrio no quarto de hospital. O silêncio era opressivo, exceto pelo som irregular das máquinas médicas.

Então, algo ainda mais arrepiante aconteceu. Minha mãe, à beira da morte, conseguiu forçar um sorriso em seu rosto sofrido. Um sorriso que parecia fora de lugar naquele momento de angústia. O homem de branco permaneceu imóvel, observando silenciosamente.

Finalmente, com um último suspiro, minha mãe se foi, e o quarto ficou impregnado com uma sensação de tristeza e perda. Quando a paralisia do sono finalmente me liberou, olhei ao redor desesperadamente, mas o homem alto e de branco havia desaparecido, deixando apenas a lembrança de seu enigmático espectro.

Até hoje, eu me pergunto sobre a natureza daquela figura e seu estranho papel na partida de minha mãe. Era um anjo da morte? Um guardião sobrenatural? Ou apenas uma ilusão causada pelo meu estado de paralisia do sono? A resposta permaneceu obscura, uma sombra que paira sobre aquela noite sombria no hospital, assombrando meus sonhos e minhas memórias.


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Era uma noite escura e chuvosa quando finalmente chegou o momento tão esperado. Eu estava prestes a dar à luz nossa primeira filha. Sempre fui cética em relação ao sobrenatural e histórias de fantasmas, mas o que estava prestes a acontecer mudaria minha vida para sempre.

Estava deitada na cama do hospital, com meu marido ao meu lado, aguardando ansiosamente a chegada de nossa filha. Foi quando a porta do quarto se abriu lentamente, revelando uma freira idosa e amável. Ela sorriu gentilmente para nós, como se fosse uma velha conhecida.

A freira se aproximou, conversou conosco por um tempo, oferecendo palavras de conforto e tranquilidade. Ela parecia conhecer a fundo o processo de dar à luz e nos acalmou com suas palavras. Antes de partir, ela me deu uma medalhinha, dizendo que era para proteção.

Quando finalmente deixamos o hospital com nossa filha nos braços, decidi dar uma olhada nos corredores. Foi quando vi um quadro pendurado na parede. Para meu horror, era a foto da freira com quem havíamos conversado no quarto. Fui até um atendente do hospital e apontei para o quadro, perguntando quem era aquela freira.

O atendente olhou para mim com uma expressão sombria e disse: "Essa freira? Ela faleceu há muitos anos. Ela costumava ser uma parteira aqui no hospital, auxiliando os médicos em partos difíceis. Mas ela morreu em um acidente terrível há décadas."

Meu coração gelou. Como podia ser? Eu tinha acabado de conversar com ela no quarto! Corri de volta para casa, ansiosa para contar ao meu marido sobre a estranha descoberta. Mas quando cheguei em casa e abri a bolsa para pegar a medalhinha que ela havia me dado, ela simplesmente desapareceu. Foi como se nunca tivesse existido.

Aquela noite, quando segurei minha filha nos braços, senti um arrepio na espinha. Aquela freira, que já havia partido deste mundo, tinha sido real ou uma aparição sobrenatural? A medalhinha que ela me deu, onde estava agora? As respostas permaneceram envoltas em mistério, deixando-me assombrada pelo encontro que desafiou todas as minhas crenças céticas.


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Todas as noites, quando fechavam os olhos, eram transportadas para um mundo de pesadelos financeiros. Viajavam por corredores intermináveis de escritórios bancários, onde funcionários sem rosto lhes entregavam pilhas de contas vencidas. As ruas se transformavam em labirintos de faturas em atraso, enquanto cobradores sinistros batiam à porta, exigindo pagamento.

Quando eu era criança, eu costumava ter um sonho recorrente com um homem misterioso. Ele sempre aparecia em momentos cruciais, oferecendo previsões do meu futuro e ajudando-me a escapar de situações perigosas dentro desses sonhos. Sua presença era reconfortante, pois eu sabia que ele estava lá para me proteger.

Esse homem, de alguma forma, parecia saber exatamente o que eu precisava. Ele se destacava em meu sonho por estar vestido completamente de branco, uma figura etérea que se destacava em contraste com o cenário sombrio de meus pesadelos.

As interações com ele ocorriam em uma casa estranha e surreal. Essa casa não possuía chão, teto, portas ou janelas. Era como se estivéssemos flutuando em um espaço vazio, onde o tempo e o espaço não tinham significado. A casa estava localizada próxima a uma longa avenida gramada, criando um ambiente ainda mais enigmático.

À medida que eu crescia, esses sonhos começaram a diminuir. Quando completei cerca de 14 anos, o homem de branco nunca mais apareceu em meus sonhos. Sua ausência deixou-me com uma sensação de vazio, como se uma parte importante da minha infância tivesse desaparecido.

Anos se passaram, mas a memória desses sonhos e do homem de branco continuava a me assombrar. Às vezes, eu me perguntava se ele era apenas um produto da minha imaginação infantil, ou se havia algo mais sinistro por trás dessas visitas noturnas. O mistério persistia, deixando-me com um arrepio na espinha sempre que eu pensava naquela casa sem chão, sem teto, sem portas e janelas, e no homem que, de alguma forma, guiou minha infância e depois desapareceu tão misteriosamente quanto apareceu.



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Era uma noite escura e tempestuosa. A chuva caía incessantemente, criando um ambiente de agonia e medo. Eu estava deitado na minha cama, tentando encontrar o sono, mas algo perturbador estava prestes a acontecer.

Assim que fechei os olhos, mergulhei em um sonho perturbador. Eu estava em um lugar desconhecido, completamente sozinho. A escuridão era opressora, e o som da chuva ecoava ao meu redor, tornando-se cada vez mais alto e angustiante.

Foi então que ouvi passos atrás de mim. Eles eram rápidos e pesados, como se alguém estivesse correndo em minha direção. Meu coração começou a acelerar, e eu sabia que não estava sozinho naquele pesadelo.

Eu comecei a correr, mas não importava o quanto eu me esforçasse, os passos atrás de mim pareciam se aproximar cada vez mais. Eu podia sentir a respiração do perseguidor em minha nuca, fria como gelo.

Aterrado, olhei por cima do ombro e vi apenas uma sombra escura, uma figura indistinta que parecia se contorcer e distorcer. Não conseguia ver seu rosto, apenas seus olhos brilhando com uma malícia maligna.

Eu sabia que não podia continuar correndo para sempre, então entrei em uma casa abandonada à beira da estrada. A escuridão lá dentro era igualmente aterrorizante, e o som da chuva martelando o telhado ecoava como um tambor funesto.

Minhas pernas tremiam enquanto eu me escondia em um canto escuro, esperando que meu perseguidor não me encontrasse. Eu podia ouvir os passos se aproximando, cada vez mais próximos, cada vez mais sinistros.

Então, de repente, tudo ficou em silêncio. A chuva parou de bater no telhado, e a escuridão se tornou opressiva. Eu sabia que não estava mais sozinho naquela casa. Algo estava à espreita nas sombras.

E então, uma risada sinistra ecoou pelo ar, enviando calafrios pela minha espinha. Eu sabia que não havia escapatória. O pesadelo era real, e eu estava preso nele.

O sonho continuou a se desenrolar, comigo preso naquela casa escura, cercado por risadas malignas e presenças indescritíveis. Eu acordei com um grito, o suor cobrindo meu corpo. Mas, mesmo acordado, ainda podia sentir a presença sinistra daquele sonho me assombrando, como se algo das sombras tivesse vindo comigo para o mundo desperto.



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Havia uma pequena cidade no interior, cercada por densas florestas, onde um pesadelo se tornou realidade para um jovem chamado André. Uma noite, ele adormeceu profundamente e mergulhou em um pesadelo como nenhum outro.

No sonho, André se encontrou em um quarto escuro e sombrio, completamente imóvel, incapaz de mover um músculo sequer. Seus olhos estavam abertos, mas ele estava paralisado, preso em seu próprio corpo. O silêncio era sufocante, apenas quebrado pelos ruídos estranhos que ecoavam ao seu redor.

Os sons eram uma cacofonia de murmúrios sussurrantes, arranhões emparedados e suspiros arrepiantes. A cada segundo que passava, esses barulhos se intensificavam, como se algo estivesse se aproximando lentamente. André sentiu um calafrio percorrer sua espinha enquanto observava sombras sinistras dançando nas paredes escuras do quarto.

Ele tentou gritar, mas sua voz se perdeu em um sussurro inaudível. Seu coração martelava em seu peito, enquanto a sensação de terror o envolvia. A escuridão era opressiva, e ele ansiava por escapar desse pesadelo.

Então, de repente, uma figura sombria surgiu do canto do quarto. Era uma criatura com olhos brilhantes e garras afiadas, que se aproximava lentamente de André. Sua presença emanava uma aura de malícia indescritível.

A criatura se inclinou sobre André, seus olhos sem vida encarando-o, e um sussurro gelado escapou de seus lábios. "Você está preso em meu reino de pesadelos, André", sibilou a criatura. "E aqui, seus medos mais profundos se tornarão realidade."

O terror de André atingiu seu auge, e ele fechou os olhos com força, desesperado para escapar dessa provação. Então, ele acordou com um grito abafado, suando frio e tremendo intensamente.

Ele estava de volta ao mundo real, mas a lembrança daquela noite terrível o assombraria para sempre. A linha entre sonho e realidade havia sido borrada, e ele sabia que jamais esqueceria a sensação de estar preso em um pesadelo tão aterrador.

Ninguém na pequena cidade poderia explicar o que aconteceu com André naquela noite, e a floresta que cercava a cidade continuou escondendo seus segredos sombrios, à espera de sua próxima vítima.

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Naquela noite sombria, eu mergulhei em um sonho assustador. A escuridão envolveu meu quarto enquanto eu dormia profundamente, e eu pude sentir uma presença maligna se aproximando. Um arrepio percorreu minha espinha quando percebi que tinha alguém na porta do meu quarto, me observando.

Instintivamente, minha esposa acordou e se levantou, seu rosto pálido de medo refletindo a mesma apreensão que eu sentia. Com coragem, levantei-me também, determinado a proteger nossa família da ameaça invisível.

Antes que pudéssemos entender o que estava acontecendo, uma sombra sinistra se materializou no quarto, envolvendo-nos em seu abraço gelado. O pânico tomou conta de nós enquanto lutávamos para respirar, nossas gargantas apertadas por uma força sobrenatural. Era como se alguma entidade maligna estivesse tentando nos sufocar, sua presença sufocante nos sugando para a escuridão.

Gritamos em desespero, mas nossos gritos pareciam inúteis naquela noite macabra. O quarto estava impregnado com o cheiro de enxofre, e nossos olhos se encheram de lágrimas enquanto lutávamos pela nossa última respiração.

O terror era palpável, a sensação de impotência avassaladora. A presença maligna parecia se alimentar do nosso medo, crescendo em poder a cada momento que passava.

E então, num momento de desespero, consegui balbuciar palavras de proteção, uma prece que tinha ouvido em algum lugar. A entidade recuou, e a escuridão que nos cercava começou a se dissipar lentamente.

Finalmente, acordamos do pesadelo, nossos corações disparados e nossos corpos tremendo. Respiramos aliviados por estarmos de volta à realidade, mas o medo persistiu, deixando-nos com a inquietante sensação de que algo maligno ainda espreitava nas sombras, esperando para nos assombrar novamente.



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Era uma noite sombria e silenciosa, com uma lua cheia pairando no céu, lançando sua luz pálida sobre tudo. Eu estava deitado em minha cama, debaixo das cobertas, tentando adormecer. O silêncio era perturbador, mas finalmente comecei a me sentir sonolento.

No entanto, antes que o primeiro cantar de acontecer se manifestasse, algo estranho aconteceu. Eu estava olhando para minha coberta, exatamente da mesma forma que estava quando fui dormir. Minhas mãos repousavam suavemente ao meu lado, e eu podia sentir o calor reconfortante dos lençóis sobre mim.

Decidi me mover, tentando encontrar uma posição mais confortável. Tentei mexer minha mão, mas algo estranho aconteceu. Havia um zumbido alto e agudo, como um som distante de um rádio fora de sintonia, que parecia crescer mais alto sempre que eu tentava mover meu corpo.

O medo começou a se apoderar de mim enquanto eu lutava para mover qualquer parte do meu corpo. Meu coração batia descompassado, e o som irritante do zumbido parecia se intensificar a cada tentativa de movimento. Minhas mãos estavam imobilizadas, como se estivessem presas por uma força invisível e aterrorizante.

Eu comecei a entrar em pânico, minha mente se encheu de pensamentos sombrios e terríveis. Eu estava completamente paralisado, incapaz de gritar ou pedir ajuda. A única coisa que eu podia fazer era tentar resistir ao zumbido ensurdecedor que enchia meus ouvidos.

Finalmente, depois de uma luta interna desesperada, consegui mover minha mão ligeiramente. O zumbido diminuiu de intensidade, mas ainda estava lá, como um eco distante. Com um esforço hercúleo, consegui mexer minha mão novamente, e então minha perna. Cada movimento era uma batalha contra a força misteriosa que me prendia.

E então, de repente, como se um feitiço tivesse sido quebrado, acordei. Estava ofegante e suando, deitado na minha cama com o coração disparado. A luz da lua cheia banhava meu quarto, mas agora era apenas uma lembrança distante do pesadelo que eu tinha experimentado.

Eu não sabia o que tinha acontecido naquela noite, mas uma coisa era certa: o medo e o zumbido ainda ecoavam em minha mente, um lembrete arrepiante de que o terror podia se esconder nos lugares mais inesperados, mesmo nas dobras de uma simples noite de sono.


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